Uma breve história do Violão de 7 cordas

Ligadura de expressão pode ser usada para marcar fraseado?

Uma breve história do Violão de 7 cordas

O violão de 7 cordas não teve origem no Brasil, pouco se confirma de fato sobre a introdução em território nacional, que pode ter ocorrido entre 1904 a 1920.

A linguagem típica e original do violão de 7 cordas, no entanto, caracteriza e muito a música brasileira e surgiu no fraseado de outro instrumento musical, nas mãos do patrono da música brasileira Pixinguinha.

Eu me profissionalizei tocando violão de sete cordas, veja só!

Os livros de organologia citam a origem do violão de sete cordas como russa, do período entre 1890 e 1920, desenvolvido com o objetivo de atender a música local.

No Brasil, o violão de sete cordas começou a ser usado na década de 1930. O violonista do grupo Oito batutas, a seguir de uma turnê internacional, pode ter sido inspirado e solicitado a um luthier a confecção de um modelo similar.

Meira e Tute são os patronos do violão de sete cordas, mas a linguagem atingiu seu ápice nas mãos do violonista Dino 7 cordas nas décadas seguintes.

As preparações típicas e contrapontos do violão de sete cordas veio da prática do saxofone tenor, criado por Pixinguinha ao substituir a flauta, por seus problemas de saúde e fisiologia, pelo saxofone tenor.

Pixinguinha no saxofone tenor desenvolveu um fraseado na região quase que idêntica ao violão de 7 cordas, esse fraseado sempre respondendo a melodia original.

A cada nova frase composta, uma linguagem comum foi desenvolvida aderindo ao conjunto de valores musicais que o violão de sete cordas do Brasil definiu a seguir. E consolidou-se ainda mais nas mãos de Dino 7 cordas.

Do choro, o fraseado do sete cordas migrou para o samba, do choro e o agrupamento original do Brasil conhecido como regional – do grave para o agudo – com violão de sete cordas, violão de seis cordas, cavaquinho e pandeiro, fez história. O regional sempre estava composto com um solista como bandolim, flauta, clarinete, trombone, voz. Além de outros instrumentos rítmicos, como tambor, reco-reco e surdo.

Samba

No samba, o violão de sete cordas alcançou algumas novas características e se separou sutilmente do choro. Para o estudo do violão de sete cordas, há um repertório de domínio específico, também vídeos nas plataformas e alguns livros. Entrar na discografia é sem dúvida o ponto principal. Há um documentário muito especial produzido por Yamandú Costa, sobre a origem e formas do instrumento no Brasil, vale conhecer – “Vida em 7 cordas”.

Arranjo

Os arranjos da música brasileira utilizam também dessa linguagem nas adaptações de outros instrumentos e fraseados. Conhecer a prática do violão 7 cordas é um excelente passo para fazer música brasileira.

Preparamos esse infográfico do violão de 7 cordas para atender a você em suas considerações e referências inciais. Aproveite!

joão marcondes