Um músico deve fazer trabalhos de graça?

Um músico deve fazer trabalhos de graça?

Fazer trabalhos de graça é o mesmo que desistir de viver de música.

Atender um pedido, vá lá! Conceder uma amostra, vá lá. Mas repetir sucessivamente o mesmo padrão em busca de conquistar clientes, é um pedido desesperado por atenção, que vai desconstruir seu profissionalismo.

Quando oriento novos estudantes em projetos profissionais, ou em suas profissionalizações, advirto sobre a importância de ter um bom portifólio. E aí está o ponto, o músico em profissionalização pode precisar fazer um trabalho sem cobrar para formar um portfólio, de algum modo pode até ser um investimento.

Por exemplo: você quer se consolidar como produtor musical e arranjador. Um artista te procura e o orçamento dele te permite produzir, gravar em um bom estúdio, contratar músicos, mas sua remuneração será ínfima ou inexistente. Pronto, temos um ponto, nesse caso o trabalho de graça na realidade é um investimento em portfólio. Você está abrindo mão de receber neste trabalho para demonstrar seu propósito e visão artística no arranjo e na produção.

Quando compreendemos a diferença de fazer algo de graça a toa, e fazer algo com um foco, sem cobrar, podemos nos dedicar e empreender sobre a nossa marca: nosso próprio nome.

#VemProSouzaLima que eu te ensino sobre isso e muito mais.