Técnico ou Tecnólogo em música?

Técnico ou Tecnólogo em música?

Técnico ou tecnólogo em música?

Possuímos aqui, em nosso blog, artigos específicos sobre os dois programas – o curso técnico em música e o curso tecnólogo em música. De início vale ressaltar que são programas distintos, embora coirmãos. O primeiro, o curso técnico é de nível médio, o segundo, o tecnólogo é de nível superior.

Basear-se na equalização de seu projeto de carreira é a decisão ideal quanto a escolhe entre os programas. Quais são seus objetivos de fato?

O tecnólogo, como é um programa de ensino superior, permite (ou pode permitir – dependendo do número de horas que concede o programa), o acesso ao mestrado e doutorado, especializações de terceiro grau são a continuidade típica de pós-graduação.

Ambos os programas, técnico e tecnólogo, possuem uma ideologia curricular, ou concepção metodológica, ou objetivo similares de preparar rapidamente o estudante para o mercado de trabalho!

Para atuar como profissional!

Se seu objetivo está em uma carreira acadêmica, o programa tecnólogo é o ideal entre os dois, embora melhor que fosse um bacharelado ou licenciatura em música que são programas mais densos intelectualmente e de carga horária mais apropriada para quem deseja dedicar-se a pesquisa.

Há mais variedades e opções de programas técnicos em música – instrumento, canto, produção musical, e até regência. Enquanto no momento existe apenas o tecnólogo em produção musical, disponível no mercado na área de música.

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Sobre o programa técnico em Processos Fonográficos com ênfase em Produção Musical do Souza Lima, particularmente eu posso falar, por ter escrito pessoalmente cada cronograma pedagógico. E cuidado de cada etapa de aprovação.

Nosso programa técnico tem o cuidado de reunir músicos educadores que atuam diretamente nos estágios da produção musical. E cumprindo de fato com as necessidades que do profissional atuante.

São conteúdos dispostos em dois anos de programa que visam inserção rápida ao mercado de trabalho. Reflexões do campo prático, direcionados para as experiências que desenvolvemos no mercado de trabalho.

Considero bastante inadequado um programa de produção musical ser ministrado, ou apresentado e proposto por profissionais que não estão inseridos no mercado. Produção musical não é uma ação qualquer de músicos, instrumentistas ou arranjadores. Trata-se de especialidade, de elemento individual, de práticas específicas.

Opinião pessoal:

O tecnólogo é um programa atrativo, mas que é um meio termo um pouco estranho entre o bacharelado e a licenciatura. Se o objetivo é seguir carreira acadêmica, o programa pelo perfil curricular não atende com profundidade a demanda, prefira bacharelado ou licenciatura.

O programa técnico vai direto ao ponto de fato, sem delongas, sem blablablá. Um programa técnico não tem a função de anteceder a faculdade, muito pelo contrário. Ele tem a função de cumprir as demandas para quem quer se profissionalizar de maneira direta.

Quem fala que programa técnico serve para anteceder os cursos de graduação simplesmente não conhece a história da educação.

O ingressante em programas tecnólogos devem ter a disponibilidade de uma graduação pois serão aulas todos os dias, ainda mais com o objetivo de que alguns tecnólogos atingiram no Brasil em cumprir jornada que conceda ao concluinte acesso a programa acadêmicos. Algo bastante incoerente.

Um programa de curso técnico se realiza uma grade específica de 800 horas com o conteúdo musical, e estão entre dois e três dias por semana. Algo mais direcionado, e que pode caber na agenda de quem deseja se especializar ou mudar de área sem complicações.

Estamos colocando em conflito o técnico e o tecnólogo na área de música. Na minha opinião pessoal, o técnico é adequado aos interesses de quem pretende se profissionalizar sem delongas. Vamos agendar uma reunião.

E aí? Esse artigo ajudou?

#VemProSouzaLima

Publicado em 8 de abril de 2019, ampliado e revisado em 4 de novembro de 2020.