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Quanto cobrar por um trabalho de música?

Quanto cobrar por um trabalho de música?

Quanto cobrar por um trabalho de música?

Normalmente os músicos esbarram em como cobrar suas atividades no início de sua atuação profissional. Qual o valor real da minha atividade ao mercado musical? Como cobrar por essa atividade?

Não tem segredo, não tem objeção, precisamos apenas ser cuidados quando ingressamos em uma atividade, sob o risco de sucatear o mercado – vou repetir essa questão quase que a exaustão. O que fazer então?

A resposta é simples: Observar os preços médios cobrados por outros músicos atuantes no mercado!

Quanto outro músico já conhecido e respeitado na área cobraria? Nesse primeiro caso é preciso agir como cliente e fazer um orçamento.

Ou caso, se você tem amizade com alguém atuante no mercado em que te desperta interesse, quanto seu amigo  cobra pela mesma atividade?

Quando procuramos a média do mercado atingimos certa diretriz, podemos colocar um preço em conta para ingressar no mercado, mas não tão em conta, se não conhecemos os preços médios para destruir a tabela geral.

Sendo competitivos com lealdade afastamos as celeumas típicas da competição demasiada e valorizamos o trabalho coletivo.

É preciso seguir uma tabela média para estabelecer-se profissionalmente, então.

A competição desleal que por vezes um músico promove para ingressar rapidamente a determinada atividade impera de forma contrária a médio prazo. O que pode parecer favorecer previamente por fim o prejudicará.

A soma de uma cobrança demasiada barata é o sucateamento do mercado de trabalho para o músico profissional, repetindo o que escrevi logo acima, dada a importância da questão.

O mercado sucateado favorece ao desmonte da classe e se a ação de sucateamento perdura sucessivamente transforma a atividade em algo insustentável, podendo até a vir a extinguir a atividade.

Como?

Por exemplo, se uma trilha sonora para um comercial de uma marca custa trinta mil reais, e alguém a faz por mil reais por ser uma primeira vez, derruba o preço de uma forma que é impossível restabelecer o valor de um trabalho similar no futuro.

Infelizmente essa prática é repetida! Ocorre todos os dias, e diversas vezes!

As vezes por desconhecimento é verdade, outras vezes pela intenção de concorrência desleal! Se atrapalha quem propôs preço tão baixo, o que dirá quem estava estável no mercado.

Um trabalho possui valores estipulados por certa periodicidade que atravessam uma geração. Qual o valor do seu trabalho? O valor do mercado com alguma variação introdutória, correto? Um desconto de introdução de 40%, mas que fique claro o motivo.

Eu deixei de realizar trabalhos publicitários quando ao invés de ser pautado e consultado para um orçamento, passei a receber o valor que eles tinham pra pagar e se eu queria fazer. É um absurdo pro preço no trabalho dos outros.

Logo entendi que o ocorrido estava em uma concorrência desleal.

OMB e os preços médios

A Ordem dos Músicos propõe tabelas de valores para determinadas atividades musicais. Mas não há uma tabela de preços médios aplicados diretamente no cotidiano de nossas atividades de fato já que essa tabela da OMB diverge e muito dos preços que se cobra para cima e para baixo, por isso importante consultar outro profissional.

A união da classe musical fortaleceria esse elo, é verdade.

Se cobramos de forma unanime com pequenas variações de interpretação, para que haja concorrência, o que sem dúvidas é sadio, teríamos um mercado estabelecido de forma mais justa.

Há espaço para todos, e a dica para o bem geral, é: ao iniciar uma atividade que lhe foi solicitada, consulte o mercado sobre quanto cobrar por um trabalho de música, isso contribui com você e com o coletivo.

Muitas vezes os trabalhos surgem por indicação de outros músicos que estão ocupados e precisam de substitutos ou por não realizarem determinadas atividades. Essa visão coletivista fortalece o elo entre profissionais que procuram os mesmos objetivos.

Saiba valorizar seu trabalho perante o mercado e 1uanto cobrar por um trabalho de música.

Já leu as outras dicas?

#VemProSouzaLima

Publicado em 15 de março de 2018, ampliado e revisado em 18 de setembro de 2020.