Quais as características da Orquestra Jazz-Sinfônica?

Quais as características da Orquestra Jazz-Sinfônica?

Quais as características da Orquestra Jazz-Sinfônica?

O motivo da existência do BLOG Souza Lima está no compartilhamento de conteúdo musical de qualidade na internet! Somos uma instituição de ensino privado, é verdade, mas que traz gratuitamente nas iniciativas de seu BLOG democratização de informação.

A Orquestra Jazz-Sinfônica é um modelo estético proveniente do século XX, de origem norte-americana, que fundiu a Big-Band, outro agrupamento importante de mesmo origem e também do século XX, com o modelo de Orquestra Sinfônica europeia proveniente do período romântico.

Nesta série de infográficos idealizada por mim, Professor João Marcondes, com designer do infografista e baterista Jean Forrer, destrinchamos os agrupamentos musicais presentes na cultura ocidental! Já tratamos aqui da Orquestra Sinfônica, do Quarteto de Cordas, da Big-Band, da Banda Sinfônica, e hoje quais as características da Orquestra Jazz-Sinfônica?

Os infográficos fazem parte de uma coleção metodológica que provém da série Universo dos Sons avançando entre livros e infográficos para a série SL Educacional.

Esse agrupamento em especial, a Orquestra Jazz-Sinfônica, encontrou seus primeiros ecos no Brasil na consolidação do mercado fonográfico na era da Rádio e da Televisão.

Arranjadores diariamente produziam repertório para o agrupamento, nos espaços de mídia rádio televisiva ocorriam apresentações de diversos artistas com suas canções consolidadas na visão Jazz-Sinfônica!

Era uma atividade importante para o músico profissional que se perdeu na modernização dos quadros televisivos a partir do final da década de 1970. Infelizmente o Brasil não cuida bem de sua memória, e muitos desses arranjos escritos se perdeu embolorado nos porões da televisão e rádio, em incêndios ou literalmente jogados no lixo.

Desse modo a produção desses infográficos tem como outra finalidade aguçar a curiosidade de novos músicos em formação, jovens sobretudo, que possam eventualmente vir a pesquisar e coletar partituras para que a história do Brasil perante seus arranjadores seja mais palpável, para que possa ser assimilada nas práticas acadêmicas e no aperfeiçoamento profissional.

Léo Perachi, Radamés Gnatalli, Lindolpho Gaya, Rogério Duprat, Cyro Pereira, entre outros, até mesmo Pixinguinha e Ary Barroso, poderiam ter sua memória reavivada inundando em um conhecimento imprescindível as práticas do arranjo brasileiro desenvolvidos nas universidades – que se contentam em ensinar tradições do arranjo norte-americano desconsiderando a marca do arranjo brasileiro para os agrupamentos europeus e norte-americanos.

Aprecie a infografia!

jazz sinfônica

#VemProSouzaLima