Pra que que a escala menor melódica tem dois formatos?

Pra que que a escala menor melódica tem dois formatos?

Pra que que a escala menor melódica tem dois formatos?

Sobe com o sexto e o sétimo grau alterado de forma ascendente perante a menor primitiva, e retorna no modelo da escala menor primitiva.

A nomenclatura menor melódica justamente surge para resolver dois problemas melódicos. O primeiro disposto no movimento de um tom e meio entre VI e VII grau presente na menor harmônica. Com a alteração no sexto grau, o movimento se padroniza novamente entre tons e semitons.

Vale ressaltar que a menor harmônica é a única escala ocidental, com sete notas, que possui distância de um tom e meio entre os graus.

A segunda questão está no movimento de regresso a fundamental, o movimento que chamamos descendente. Dado a alteração no sexto e sétimo grau se consolida no ouvido de quem canta uma modulação, e ao mover-se na descendente ao dó a tendência é perceber e cantar o terceiro grau maior ao invés do menor.

Pelo motivo acima, consolidou-se cantar a escala menor melódica com movimento ascendente, perante a menor primitiva, alterando sexto e sétimo grau, e regressando assim ao formato da primitiva no movimento descendente. Experimente!

Está aí o motivo que a escala menor melódica tem dois formatos.

PRONTO!

Simples assim eu professor João Marcondes estou aqui para compartilhar conhecimento. Espero que aproveitem enquanto o BLOG Souza Lima existe.

Já reparou que a escala menor melódica tem 6 graus exatos da maior, e apenas o terceiro grau difere?

#VemProSouzaLima