10 nov O Souza Lima realiza extensão universitária?
O Souza Lima realiza extensão universitária?
Essa publicação ocorre dada a descoberta de informações falsas postadas em um currículo lattes de uma colunista de importante jornal paulista.
O Souza Lima como instituição de ensino musical está caminhando para quarenta anos de história, um percurso com parcerias internacionais e projetos únicos – como a Editora Souza Lima, como a ALAEMUS – Associação Latino-Americana de Escolas de Música, e como o CLAEM – Congresso Latino-Americano de Escolas de Música, e tantos outros.
Somos a única instituição autorizada, desde 2004, a transferir créditos internacionais para a Berklee College Of Music.
O Souza Lima mantém suas tradições sendo pioneiro. E o fato que declarar ter estudado um mês no Souza Lima é benefício para o currículo de qualquer profissional.
Mas o Souza Lima realiza extensão universitária?
Primeiramente vamos definir que são dois tipos de Extensão oferecidos pelas Faculdades: 1| Extensão Universitária. 2| Extensão Cultural.
Um programa de Extensão Universitária é destinado aos portadores de diploma universitário para desenvolver-se em determinado conhecimento pontual em carga horária normalmente entre vinte e quatro e oitenta horas-aula.
O programa de Extensão Cultural, por sua vez, é destinado a beneficiar a comunidade. Não solicita diploma, ou qualquer indicação de terceiro grau. Esse tipo de programa é como um experimento público em determinado conteúdo ou assunto. Um jovem interessado em uma área pode ser acolhido por uma extensão de perfil cultural tanto quanto algum profissional que pretende mudar sua área de atuação – ambos perfis interessam a Extensão Cultural.
A vontade de oferecer uma Extensão parte da instituição ou de um docente, mas desde que seja avalizada pela instituição de ensino. E pode ser sugerido pelo MEC.
O Souza Lima desde 2009 é uma Faculdade reconhecida pelo MEC. É documento público.
Nos anos que antecederam 2009 éramos exclusivamente uma instituição de ensino com cursos livres e curso técnico – este último reconhecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Oferecendo também a transferência de créditos para a instituição norte-americana, apenas para ela.
Em 2015 lançamos a primeira pós-graduação da nossa instituição voltada para a Música Popular. Aí está o ponto.
Quase que a totalidade de nossos programas mantém equidistância com a música fonográfica, que se consolidou como popular urbana, já que o termo música popular também é utilizado para definir a música folclórica.
A pessoa em questão buscou se beneficiar dessa característica ao que parece.
Em 2017 lançamos duas extensões universitárias: Empreendedorismo e Regência para músicos de banda militares. E tivemos uma experiência com o evento MBJAZZ, que ocorre em janeiro, emitindo certificado de extensão universitária, em 2018.
No momento possuímos duas pós-graduações, o bacharelado, três cursos técnicos e um programa de especialização de nível técnico.
Entre 1998 e 2009 não realizamos programas de Extensão Universitária. Como no momento também não oferecemos nenhuma extensão.
Incide em inverdade a declaração curricular de uma colunista de importante jornal paulista em ter realizado Extensão Universitária em nossa instituição. Ainda uma extensão em conteúdo específico de teoria musical e instrumento.
No Souza Lima simplesmente esses programas nunca ocorreram.
Temos assistido nos últimos meses diversas incoerências em currículos acadêmicos em prol de benefícios pessoais depois explicados como engano ou como equívoco. Infelizmente precisamos de seriedade em nossos trabalhos e nosso país.
Colocar informação falsa no currículo profissional em portais acadêmicos deveria ser configurado como crime. E qualquer empresa séria, órgão ou instituição governamental tem o compromisso de retirar do seu quadro profissionais com informações mentirosas em seus currículos. Trata-se de exemplo para a sociedade.
Curso livre como extensão? E curso livre com quem?
Confundir curso livre com Extensão Universitária pode ser para um desavisado coisa corriqueira. Talvez alguém que gostaria de ser mais respeitado ainda mais pela sua família ou na procura de vaga em mestrado e doutorado, postura totalmente condenável.
Pior ainda é usufruir de informações mentirosas para adquirir status, repito que para mim deveria ser crime.
A pessoa em questão parece especialista em música erudita, e está escrevendo sobre música popular com que expertise adquirida?
Então foi a expertise de uma extensão universitária que não existia em uma instituição reconhecida por sua contribuição para com a música popular fonográfica que foi utilizada? Vergonha.
Não é gente imatura que mente em currículo, é gente sem caráter. Gente assim não pode influenciar ninguém e deveria se retirar da cena pública.
Vamos mudar o país pela porta da frente e preciso contar com um jornalismo que se pretende sério em todas as áreas.
Estudar no Souza Lima é coisa importante sim, e em qualquer de nossos programas. Mas quem passou por um curso livre deve se comportar como tal.