12 mar O que é partitura?
Partitura é um objeto ou, nos dias de hoje, um arquivo digital que reúne símbolos representando valores físicos do som – altura, duração, intensidade e timbre.
Com três finalidades: meio de registro e comunicação atemporal; suporte da criação musical; guia de escuta.
O registro dos sons por símbolos surgiu primitivamente em meados do século X exclusivamente grafando alturas, e apenas, por lembrete em texto litúrgico. A escrita da partitura nasceu em ambiente eclesiástico, da Igreja Católica, na reforma de Guido d’Arezzo (992 – 1050).
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Não foi a primeira contribuição da igreja, já que o sistema alfabético (A B C D E F G – representando as notas), foi desenvolvido por Gregório o Grande, no século VI.
Mas e na partitura?
A altura foi o primeiro elemento pautado, e representa parte da organização de uma melodia quando aos intervalos entre as alturas, e quando aliada a duração, concede precisão de escrita para uma ideia musical.
A duração foi o segundo elemento histórico incluído no registro da partitura. Primeiramente com a interpretação das palavras do Latim, a seguir com a escrita de proporcionalidade binária a partir da ideia de proporções quanto a um pulso constante.
A intensidade, como expressividade, atingiu grafia simbólica sobre as alturas aplicada em partitura apenas no Romantismo, século XIX. Anteriormente havia termos do italiano que designavam interpretação (forte, mezzo, piano, por exemplo).
E o timbre como elemento simbólico atingiu grafia no século XX – mas se considerarmos a partitura destinada para um instrumento, o timbre já está previsto nas obras musicais a partir do século XIV.
Na partitura
A altura está no pentagrama ou pauta musical, tanto quanto na escolha da clave e no posicionamento da cabeça das notas nas linhas e espaços. Ampliados, na expansão da tessitura, pelo que chamamos de linhas e espaços suplementares inferiores e superiores.
A altura composta em conjuntos se relaciona com as tonalidades.
Um conjunto com sete sons naturais – dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, por exemplo, representa o conjunto de dó maior – escala de dó maior ou modo jônio.
Se disposto partindo da nota lá, o mesmo conjunto representa lá menor primitivo, ou modo lá eólio.
São sete notas musicais e doze alturas diferentes, desde o estabelecimento do sistema temperado para a música ocidental no período Barroco, em meados do século XVIII.
O sustenido representa uma alteração ascendente para uma nota.
O bemol representa uma alteração descendente para uma nota.
Letras do alfabeto, compostas com números e símbolos, também podem compor uma partitura representando acordes – cifras. Um conjunto de notas. Algo que remete a renascença provindo do conceito, hoje aplicado a análise chamado baixo cifrado.
E embora as cifras como as conhecemos seja uma invenção contemporânea, uma linguagem norte-americana, ela combina a escrita alfabética com números, símbolos musicais, símbolos cotidianos, e termos. Não há convencionamento de fato para a escrita das cifras, são pelo menos sete linguagem vigentes.
Duração
Atualmente utilizamos sete símbolos proporcionais de duração – em figuras de som e silêncio, são elas: a semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa. Nas durações ainda estão compostos termos do italiano como adagio, andante, alegro, presto, prestíssimo… Acelerando e ralentando. Termos que tratam da flexibilização interpretativa do pulso constante.
Intensidade
Os sinais de acentuação representam a intensidade. Desde os termos do italiano – piano, mezzo, forte, e derivações, termos de expressividade até simbologias particulares para variadas formas de execução.
Timbre
No século XX o timbre ganhou simbologias específicas que variam de acordo com o compositor e até mesmo a obra. É habitual partituras que ampliam o recurso do timbre estarem acompanhadas de uma bula que identifica e explana sobre o movimento de ação do instrumentista perante a requisição do autor.
Vamos em frente! A seguir leia os infográficos sobre os elementos do som! Altura, duração, timbre e intensidade. Basta pesquisar no próprio blog!
#VemProSouzaLima
Publicado em 5 de fevereiro de 2018, ampliado e revisado em 3 de setembro de 2020.