09 jun Folclore musical influencia na indústria fonográfica?
Folclore musical influencia na indústria fonográfica?
O Brasil tem um vasto folclore. O Mapa do Brasil Musical é imenso em diversidade. Os gêneros rurais são aqueles que compõem os folguedos, festas populares e rendas, que não chegaram ao mercado fonográfico central.
É um Brasil que será descoberto e introduzido no cotidiano urbano. Algo que está em andamento em todas as esferas, como o que aconteceu na relação entre Funk Carioca e Maculelê – dança marcial, que está na capoeira, geralmente executada por homens e que de repente tornou-se uma matriz cultural da indústria fonográfica, primeiramente de maneira periférica e depois central.
O Funk Carioca teve relação direta com o ritmo do Maculelê. Embora se perceba influência de outra manifestação folclórica brasileira, a que se refere à dança, no caso, o jongo.
O Maculelê e o Jongo ocupam o território brasileiro entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, parte do Espírito Santo e o sul do estado da Bahia. Folclore.
Mas no Brasil tem muito mais!
Podemos antecipadamente lembrar da guarânia.
O gênero ternário rítmico, ou predição da escrita em compasso composto, está presente no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande, Oeste do Paraná e Santa Catarina. E na área de fronteira ainda com Paraguai e Bolívia, que compõem os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Guarania nunca se tornou um gênero nacional a mover tanto quanto o funk carioca a indústria fonográfica, mas teve seus momentos da década de 1980, por exemplo, com Almir Sater.
E mesmo assim se conserva em várias ocasiões do calendário festivo local.
O ritmo do norte
Guitarradas paraenses, com ritmo por eles denominado Calypso, semelhantes aos gêneros nordestinos do Baião, do Côco, na perspectiva festiva do Forró, também contemplam o fazer musical brasileiro, que converge de algum modo com a música Caribenha.
O calypso atingiu todo o território nacional de forma marcada com a banda que leva o mesmo nome. Impactando a indústria fonográfica!
Ritmos que parecem esquecidos
A modinha de Domingos Caldas Barbosa, a Polka viva como tango brasileiro, depois a Maxixe, a umbigada do semba, que talvez habitem os ritmos do estilo Choro, são exemplos de ritmos que parecem esquecidos.
A música brasileira é muito rica!