É possível aprender a improvisar?

É possível aprender a improvisar?

É possível aprender a improvisar?

Definitivamente sim. Ocorre que falsos educadores repetem paradigmas e abstrações sobre improvisação – pontos que dificultam ao invés de facilitar a prática dos estudantes de música, confundindo ao invés de clarear quem quer improvisar. Levando a improvisação a algo a perto de um Dom.

Esses falsos educadores são totalmente despreparados. E por assim ser, concebem formatos de estudo que se baseiam em alguns estilos de improvisação tratando os conceitos desses estilos como unânimes entre a ação de improvisar em tudo que é linguagem.

Há duas espécies de improvisação – a idiomática e a não-idiomática.

A idiomática reúne perante estilo o conjunto de valores que compõe a improvisação. E aí que está a questão central, por exemplo, em uma bossa-nova o estilo de improvisação consolidado na indústria fonográfica se baseia em variação melódica.

Esses falsos educadores, por exemplo, querem cobrar o estudo de arpejo para improvisar em bossa-nova. Maldade, porque o uso do arpejo é pontual. Bossa-nova não é be-bop.

Os estudantes praticam arpejo incansavelmente como um conceito fundamental que quando na verdade ocorre na bossa-nova por variação de nota alvo, em frações de tempo muito pequenas.

É estudar algo que nada tem a ver com o idioma então, como aprender palavras em hebraico no estudo do inglês.

Um conjunto de boçalidades. Falsos-educadores. Gente que se preparou para ser instrumentista, não deu certo, e teve que arrumar alguma dignidade dando um pouco de aula. Diga-se de passagem: um fenômeno recorrente no Brasil.

Criei um curso para ensinar improvisação, é uma especialização técnica. Procura no site do Souza Lima.

#VemProSouzaLima