CLAEM XI – REPÚBLICA DOMINICANA – DIA 2

CLAEM XI – REPÚBLICA DOMINICANA – DIA 2

CLAEM – REPÚBLICA DOMINICANA – DIA 2

Começaram as palestras. Muito bom conhecer sobre a música dos países que cá estão. O CLAEM enriquece quanto a argumentos ano após ano. E profissionalizamos ainda mais com iniciativas pedagógicas e até mesmo publicação de livros.

A primeira palestra do evento foi do anfitrião. Onde tratou-se dos ritmos da República Dominicana, e como vem se adaptando a música que chamam moderna – jazz, para leigos. É um termo meio esdrúxulo é verdade, já que foi utilizado na história da música em outro momento.

Misturar ritmos latinos com a música e as ideias de música improvisada norte-americana, proveniente da linguagem jazz, algo que no Brasil se fez amplamente nos anos 1950 com o samba, é vontade da maioria dos países latino-americanos.

Há ainda uma certa impressão de que o jazz é a música a ser tocada por músicos, algo que considero inocente e até meio patético. Música de verdade é a música que amamos reproduzir, criar, ou conceber, no emaranhado de gêneros, ritmos e estilos, vivenciamos aquilo que nos move.

Pude ver ainda explanações sobre a música do México e da Colômbia, dessa vez mais profundas, porque se tratava da música do povo, a música mais característica. Mais pura, talvez, fruto de folguedos populares como aqui no Brasil da Folia de Reis ou do Cavalo Marinho.

PRÁTICA DE CONJUNTO

E o chamado ENSAMBLE, prática de bandas, meu grupo nenhum dos estudantes tocam música brasileira. Nenhum absolutamente. Já observando, e ciente da necessidade de logo começar a tocar, decidi por uma abordagem oral.

Decidi por duas músicas “A rã” e “O ovo” e ensinei a partir de conhecimento melódico e rítmico, e fui armando a música e o arranjo sem partitura.

Tudo deu certo, no primeiro dia, mas temos o recital na sexta-feira. Hoje ainda é terça.

De noite fomos a uma homenagem a uma cantora octogenária de Santo Domingo, perdi seu nome, mas logo atualizo a publicação.