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As características do Violino

As características do Violino

O violino está para o clássico, para o concerto, enquanto a rabeca está para o popular, para a dança, para a música que sobrevive nos rincões do nosso Brasil.

Violino que no Brasil já se chamou Rabeca, e que lá pelas tantas se separou entre eruditos e populares. Aí está! Vamos lá?

O violino que atende alunos muito jovens, a partir dos cinco anos, e que possui dificuldades muito específicas, diferentemente do piano as notas precisam ser encontradas e afinadas. O temperamento transforma a consolidação das alturas primordial ao violino.

Cinco anos!

O movimento do arco influi na afinação. O posicionamento preciso dos dedos, já um pouco preparados fisiologicamente, da mesma maneira é fundamental.

É preciso estar familiarizado com as relações melódicas. Do tom, do semitom. Da tônica, da sensível. Da partitura: não se ensina violino sem partitura! Ou quando se ensina, logo teremos que procurar o percurso dos sons escritos!

Violino é da família das cordas friccionadas, parente direto da viola, violoncelo, e contrabaixo acústico.

Fricção que se dá pelo arco raspando, a crina de cavalo delicadamente esticada contra as quatro cordas postadas sobre um braço arredondado. São quatro cordas! Afinadas em quintas justas!

Você sabia?

O violino é capaz de manter por um período longo de duração uma mesma altura. Essa característica é a principal para que alguns estejam reunidos no corpo de uma Orquestra. Ainda mais que é possível fazer com que a altura aumente sua intensidade, ou diminua, ou aumente e diminua!

Essa manipulação de intensidade é impossível em instrumentos como o violão e o piano.

Pizzicato

Violino que se belisca ao pizzicato, beliscando as cordas com os dedos da mão direita (o violinista sem o arco). E que se transforma nas cores da Orquestra Sinfônica tão intensamente agrupados. O mais agudo. O mais brilhante. Ou aquele que está para conduzir as partes internas da harmonia tradicional.

Violino cujo som todos nós conhecemos, mas sabemos de fato cada parte que compõe esse instrumento?

Preparamos um infográfico especial para tratar das questões fundamentais do violino, um participante protagonista e mais que centenário das Orquestras Sinfônicas.

Provindo da viola da gamba, aperfeiçoado por clãs da luteria italiana, como os Stradivarius, o violino é um instrumento revolucionário.

Violino no Brasil

Que país produziu violinistas que adaptaram-se ao fazer musical local? Para nós brasileiros podemos nos orgulhar do nobre Ricardo Herz, inspirado em alguém que há tão pouco tempo nos deixou, o francês Didier Lockwood, tão prematuramente, e que está agora em uma “gig” dos sonhos com Miles Davis e John Coltrane, tocando quem sabe Tom Jobim?

Didier dedicou-se ao jazz! Improvisava com linguagem jazzística, considerado um Charlie Parker das cordas friccionadas!

Mas o violino está para tanto com músicos quase anônimos, escondidos no codinome de uma grande orquestra! Protagonistas de uma família, de primeiros ou segundos violinos!

Ou no grupo de câmara, do agudo de um quarteto de cordas (dois violinos, viola e violoncelo).

Aqui no Souza Lima tem cursos livres  de violino para todas as idades! Saiba mais!

Observação:

Pode para tanto reparar em nosso infográfico a ausência da espaleira, mas será de fato parte primordial do fazer musical do violinista? Ou é apenas um objeto para estudantes iniciantes?

Consideremos as partes avessas, claramente estamos diante do maior protagonista do fazer musical ocidental. Viva o Violino!

Viva Paganini – o virtuoso violinista que entrou para a história da música ocidental!

Conteúdo e texto de João Marcondes para Infográfico de Jean Forrer.

As características do violino

A Rabeca forma o rabequeiro, o violino forma o violinista. E tão somente andada a música, somos todos instrumentistas! Saber tocar um instrumento é algo muito especial! Estaria você interessado, ou é apenas a procura incondicional por um saber celestial!

Quer aprender? Podemos te ajudar! Logo teremos o Guia do Violino em nossa plataforma online!

#VemProSouzaLima

Publicado em 27 de fevereiro de 2018, ampliado e revisado em 29 de janeiro de 2020.