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Como são as relações de trabalho em música?

Como são as relações de trabalho em música?

Como são as relações de trabalho em música?

Informais. Se queria uma resposta bem rápida, pronto. Mas se você espera um pouco mais, vamos refletir.

Infelizmente nossa profissão é muito mal articulada.

Já tivemos figuras artísticas compondo câmara dos vereadores em São Paulo, deputados estaduais e federais que compõe de algum modo a classe musical, mas absolutamente nada consolidou-se como espólio. Eleitos defenderam interesses próprios, nunca os nossos.

As escolas de música atuam em parceria com os professores concedendo percentuais de mensalidade. Os bares e casas noturnas remuneram cada uma como querem, cobrando entrada ou couvert, repartindo com o músico ou lhe cedendo parte, sem que haja piso.

Ou melhor, há piso estipulado pela Ordem dos Músicos do Brasil, mas quem cumpre? Nenhum contratante em bar ou restaurante cumpre.

Recentemente fui fazer substituição de um músico para um artista que está na pauta da Rede Globo de TV, o cachê pago era menos de um quinto do estipulado pela OMB – Ordem dos músicos do Brasil. Desordem. Eu recebi um cachê diferenciado por que cobrei o valor que queria.

Não há fiscalização. Não há punição. Não há hierarquia que se cumpra ou que cobre respeito dos profissionais. Triste para uma profissão tão importante.

Ainda temos que interagir com profissionais de outras áreas que desrespeitam rotineiramente os músicos. Pense nisso. E o que me faz afirmar: como músico precisamos nos posicionar, e saber vender nossa marca, nosso produto, enfim, quem somos.

Se profissionalize cercado de bons profissionais, esse é o ponto!

#VemProSouzaLima