29 mar Apostila, método ou metodologia em música?
Apostila, método ou metodologia musical?
Eis que nessa altura do campeonato me deparo com uma publicação de um PHD – o que parece potencializar o absurdo, na terra de ninguém chamada internet.
O elefante branco, um bom apelido para esse professor doutor em música, por entender seu pensamento como utopia alucinógena, afirma de maneira patética a diferença de método e metodologia sem perceber que o que fez de fato foi uma apostila.
Parece que o cidadão, que se porta como expert em educação musical, deu um google sobre o que é método e o que é metodologia para influenciar de maneira completamente equivocada um número importante de pessoas.
Educador que não sabe o que é método é complicado!
O elefante branco fala sobre três ideias metodológicas, ou seja, algo que se pode desenvolver em sala de aula, mas sem comprovação de funcionamento, reunidas. São ideais. Uma ideia metodológica precisa ser aplicada, e se com resultado comprovado, cravasse ou não como um método.
Precisamos partir de como chegamos na proposição da ideia metodológica e quais os critérios que foram adotados para desenvolvê-la. Perfeito, a esse procedimento integral que ainda se soma aos resultados dá-se o nome metodologia. Metodologia é o percurso completo, da partida a chegada. Objetivos claros e consolidados. Como o que fazemos previamente em um trabalho acadêmico, e depois descrevemos para explicar como a dissertação ou tese foram produzidas.
Um professor pode ter metodologia na junção de suas atividades, exercícios e até repertório que combina. Mas sem consolidar método. Individualizando a cada necessidade, usufruindo de tópicos de livros como material de apoio.
Método em si é um compêndio desenvolvido integralmente para atender um público considerável e com bons resultado.
Reunir materiais de apoio como partes de livros que podem ou não ser métodos e utilizá-los a sua maneira, é ter uma metodologia. Esse compêndio integrado é uma apostila. E se apostila não chega a ser um livro que dirá um método (livro-método).
Dá pena um país onde doutores sejam mais rasos que água empoçada na laje, não aguenta uma brisa quente, vem um calorzinho e tchau. Não resta nada.
Curioso que esse mesmo personagem em uma discussão certa vez disse que “Não era educador, era músico.” E eu respondi que nos estúdios, produtoras, palcos eu sou músico, e aqui no Souza Lima sou educador musical. E que quem está em uma escola de música, nega ser educador musical, e acha que é músico, está no lugar errado.
#FujaDeFalsosEducadoresMusicais
Eles roubam seu sonho!
#VemProSouzaLima