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Características do Arranjador

Características do Arranjador

A série Quero ser Músico desbravou cada área de atuação do musicista! A série Dicas para o futuro músico, trouxe  sugestões para o futuro profissional. Já até havia ali o arranjador!

Mas a série Características vai direto ao ponto!

Aqui temos outros programas que definem a formação do arranjador, vamos conhecer? Quais as características de um músico instrumentista do violão, da guitarra, bateria, saxofone? Esses todos já foram!

Sem mais delongas, vamos as 9 características primordias do músico arranjador!

1. Criatividade

O arranjador está envolto a práticas criativas! Desenvolver introduções ou interlúdios! Coda! Adaptar instrumentações! Mais melodias contrapontísticas! Prática, sem dúvida, mas que demanda o conhecimento e estudo de muitas técnicas.

2. Organologia

A nomenclatura até que anda esquecida, organologia é a ciência que estuda, difere e agrupa os instrumentos musicais. O arranjador é um especialista, embora até possa ter um assistente orquestrador, normalmente realiza por conta suas orquestrações.

3. Conhecimento estético e histórico

Como criar sem conhecer o que já foi criado? O que foi desenvolvido em cada período? Por outros arranjadores? Compositores? Como seguir uma encomenda sem possui referências estéticas? Conhecimento profundo do repertório é chave!

O conhecimento é algo soberano em música para aqueles que trabalham com criatividade! Todo nosso trabalho é parte fundamental no embasamento estruturado em lastro cultural!

4. Harmonia

O som que um acorde oferece como textura, em diferentes tonalidades, em diferentes circunstâncias harmônicas. O arranjador conhece harmonia, e sabe através dela dialogar para sublinhar, destacar ou refazer um momento. Harmonia também é um ponto chave.

5. Conhecimento físico

Como determinado som se comporta, a mesma altura faz com que brilhem harmônicos diferentes, em diferentes instrumentos. Um passo a mais da organologia, certa organologia combinatório, se a tuba emite o harmônico tal, enquadra-lo em ênfase com um flautim.

6. Conhecimento agrupamentos

Conhecer a fundo os agrupamentos tradicionais da música ocidental. Orquestra de ventos, banda de coreto. Big-Band. Orquestra Sinfônica! Cordas! Quarteto de cordas! Regional de choro!

7. Poder de adaptação

É lindo: um mundo ideal propicia arranjos completos completos, embutidos nos agrupamentos enraizados na cultura ocidental! Na prática o orçamento aperta, e precisará realizar um excelente arranjo em uma instrumentação disponível e longe da ideal. Isso! Prevê-se aí a necessidade de adaptar uma obra! De desenvolver algo preciso!

Adaptar não é demérito! Mas é um fato que deve ser respeitado.

Em nossa instituição de ensino o Bacharelado em música possui formação específica para Composição e Arranjo, temos cursos livres de arranjo e ainda, dentro do técnico em produção atuamos com a formação do arranjador! Viva o produtor musical completo!

8. Software

Praticamente não há quem escreva arranjos em modelo braçal. Notas pautadas, e pautadas, grades, e partituras individuais. É preciso conhecer Softwares de edição e formação de partitura, aperfeiçoa o dia-a-dia do trabalho do arranjador em infinitas possibilidades de edição!

9. Disposição

O arranjador é um aprendiz! Precisa atender encomendas! Precisa ao mesmo tempo construir ou constituir marca! E que sobre disposição! Eu mesmo, como arranjador, cheguei a fazer cinco arranjos de uma mesma música! Cada uma em um tom! Para um intérprete! Agrupamento! E ocasião!

E isso sem considerar na encomenda que chega hoje para ser entregue amanhã as 8h!

Haja força de vontade!

#VemProSouzaLima

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Ou se preferir, vamos trocar ideia por email e quem sabe encontrar um percurso para sua carreira! joao.marcondes@souzalima.com.br