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Como usar o metrônomo para estudar?

Como usar o metrônomo para estudar?

Como usar o metrônomo para estudar?

O metrônomo é um importante recurso para os musicistas, sendo um mecanismo que ao se relacionar com o período de um minuto proporciona pulsações variadas para a prática musical.

Normalmente o metrônomo estipula pulsações entre quarenta e trezentos e vinte pulsações por minuto, da sigla BPM, com a letra B do inglês beat.

A música na verdade ocorre sobre um pulso constante de fato metronômico em poucas ocasiões. As variações da pulsação, mesmo que mínimas, fazem parte da música popular – urbana ou rural, folclórica ou fonográfica; e também da música erudita. E até essa pulsação com variação representa organicidade.

O metrônomo foi adotado na indústria fonográfica apenas a partir da década de 1970. Antes disso há a ideia do metrônomo como referência ao andamento.

Lembrando que o metrônomo está nas práticas musicais desde o século XIX, por volta de 1812, quando Beethoven encomendou para um relojoeiro o desenvolvimento do equipamento com intuito não de estudo, mas como de fidelizar o raciocínio do compositor com a execução da obra – cansado dos termos de andamento, que são muitíssimo interpretativos.

Com meus estudantes praticamos com metrônomo de três formas básicas:

1| Como pulso constante – criando o ambiente de precisão de pulsação, e controle para o desenvolvimento do músico. Por exemplo: uma obra em que se objetiva tocar em 120 BPM e que estudamos a partir de 60 BPM, acelerando de 4 em 4 pulsos, medida que a percepção humana permite observar variação.

2| Como subdivisão – o estudo da música brasileira que utiliza demasiadamente a segunda subdivisão, tanto quanto de uma obra barroca que trabalha com coeficiente de subdivisão perante precisão, tem como o estudo de metrônomo subdividido um aliado. Por exemplo: uma obra que está em 70 BPM que estudamos em 280 BPM marcando a segunda subdivisão, como em um choro.

3| Com pulso constante swingado – quando instituímos o metrônomo como elemento musical como parte do estudo do jazz. Marcando os pulsos dois e quatro, como faria uma bateria.

Gostou da publicação? Então! Não é falar de sonho ou do que eu acho, é falar de como estudamos de maneira séria com metrônomo.

Aqui no Souza Lima é assim! Copia que dá tempo! Agora sabemos como estudar com metrônomo!

#VemProSouzaLima

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